Cada vez mais escutamos pessoas falando do uso do big data para melhorar o processo de tomada de decisões no mundo das empresas e do marketing, mas ao mesmo tempo, lemos várias matérias falando sobre o quanto projetos de big data falham.
No Brasil, inúmeras empresas estão passando ou tentando passar pela revolução do big data, numa busca incansável e muitas vezes onerosa, para implantar soluções de big data em seu dia a dia, mas quase nenhuma tem uma cultura data-driven, e por isso estão muitas vezes, no jargão popular, deixando o dinheiro ir pelo ralo.
Sim, já é possível criar ótimas iniciativas usando big data e inteligência artificial para automatizar e melhorar processos, porém ainda é imprescindível a presença de um humano, treinando, validando, complementando esses algoritmos, a fim de obter melhores resultados.
Basicamente o que estamos dizendo é que uma solução de big data implantada hoje não trará melhoria imediata para a empresa, mas tende a trazer melhorias progressivas ao longo do tempo.
Agora, se as empresas não estão preparadas para usar o big data, qual o caminho?
Começar pequeno com o small data!
O big data é muitas vezes definido por 3 Vs (variedade, volume e velocidade), contendo dados complexos estruturados e não estruturados provenientes das redes sociais, sensores, devices, textos, imagens, vídeos entre outros.
Enquanto isso, o small data está disponível dentro de qualquer empresa e consiste desde relatórios de vendas, relatórios financeiros, resultados de campanhas, visitas ao site, até cadastros em CRMs, que muitas vezes estão sob o domínio de poucas pessoas e, o que é pior, de forma desconectada.
O small data nada mais é do que dados em volume e formato facilmente acessíveis e compreensíveis pelos tomadores de decisão. Normalmente, são dados estruturados e prontos para serem analisados.
Mas falta algo na maioria dos casos: compartilhar as informações para que possam ser cruzadas e analisadas, além de automatizar a união desses relatórios de forma estruturada para que toda a empresa possa tomar decisões baseadas nas mesmas informações.
Um bom início é a criação de dashboards inteligentes que exibam a informação de forma fácil e ajudem a empresa como um todo, ao mesmo tempo que empodera cada departamento a tomadas de decisão mais ágeis e assertivas.
Então, antes de começar a pensar no big data, as vezes é necessário usar as informações que já estão dentro de casa com um olhar mais estruturado e integrado.
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